quarta-feira, janeiro 26, 2005

Don’t Tsuna Me

Faz hoje um mês que o mar do Oceano Índico entrou pela terra dentro e varreu tudo o que encontrou pela frente e a palavra japonesa "tsunami" entrou para o vocabulário de todas as línguas do mundo. A Ásia ficou ainda mais pobre! A tragédia atingiu todo o globo, não só os países directamente afectados. De Portugal a França, do Reino Unido à Noruega, passando pela Suécia, o país com maior número de mortos, feridos e desaparecidos. Em toda a região do sudeste asiático os números continuam a insistir em não parar de crescer, e apenas se irá ficar com uma estimativa. Apesar de tudo ter acontecido ao alcance do botão do comando da nossa televisão… Não é assim uma distância tão grande, a humanidade uniu-se num propósito: a ajuda às populações; a construção e reconstrução das localidades e povoações. Portugal até adoptou um rapazinho que foi salvo com a camisola da selecção nacional. Esta foi a tragédia mais bem documentada, proliferaram durante as semanas seguintes os inúmeros vídeos amadores que registaram a violência do fenómeno. É cruel, mas a humanidade precisava de um "abanão". A Terra tem a capacidade sublime de se regenerar e proteger. Nós somos apenas seus "parasitas". Será inteligente destruir aquilo que nos dá a vida?!? Obviamente que não. Abramos então os olhos e acordamos para a realidade. A Ásia irá renascer das cinzas qual Fénix. E os países do ocidente, ricos e pobres, irão continuar a frequentar as praias onde a morte teve lugar. É necessário este renascer, porque parar é morrer, e aqueles países necessitam de uma fonte de subsistência, a que já tinham: o turismo.

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