O Código Americano
Acabei de ler o best-seller interplanetário O CÓDIGO DA VINCI de Dan Brown. Antes que o filme estreie (está prevista para a próxima Primavera nos EUA) quis ler o tão lido livro. Ora bem, vamos lá tentar fazer uma crítica. O livro tem mérito, o seu autor tem mérito. O livro está muito bem escrito. Prende o leitor da primeira à última página. Se bem que este facto nem sempre é forçosamente bom. Um dos livros que mais gozo me deu a ler, demorei um ano a lê-lo. Dan Brown conseguiu a proeza de colocar este mundo e o outro a ler quinhentas mil páginas, o que não é fácil. Dando também de comer a autores parasitas a tentar explicar o que está tudo explicado no livro. É neste ponto que o livro me desapontou. Brown dá a papinha toda. Sim, o leitor tem que pensar, mas é tudo muito óbvio. Não sei se a culpa foi minha. Houve muita coisa que de certa forma adivinhei, mesmo antes de o narrador me dizer. Num livro gosto de ser surpreendido, ficar de boca aberta. A inverosimilhança do romance é enorme. Em 24 horas um homem e uma mulher desvendam um suposto segredo com mais de 2000 anos. Enfim! Em conclusão: O CÓDIGO DA VINCI é um inverosímel romance muito bem escrito por um professor americano, portagonizado por outro americano e uma francesa, centrando a acção numa Europa artística, para... americanos.
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