quinta-feira, setembro 16, 2004

farto

Estou farto! Farto de mim próprio! Fartinho! Um peso! Não um peso em cima dos ombros. Nem um peso no estômago. Este peso, esta fartura, é mais como uma pedra no sapato; é mais como a ervilha por de baixo de 13 colchões. Uma pedra muito pequenina; uma ervilha minúscula e invisível.
Ontem deixei aqui escrito o seguinte: "Neste preciso momento o meu coração bate mais depressa por um outro rapaz. Talvez seja paixão, não sei.". Ontem ao final da tarde estive num momento mais intimo e intimista com o rapaz. Então não é que não senti nada, nadinha, do que seria suposto sentir?!? Aqueles momentos forma apenas de satisfação pessoal. Nem sequer forma momentos de satisfação sexual. Estive apenas momentos intimos e intimistas com um pedaço de carne. Pedaço de carne que tem sentimentos... Pedaço de carne que é um ser humano...
Estou mesmo farto. Não me consigo compreender! Já não sei o que sinto. Já não sei o que deveria sentir. Já não me conheço!
Até amanhã.

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