Karol Wojtyla
As horas que antecederam a morte do Papa João Paulo II agoniaram-me um pouco. O morre não morre do senhor. O facto de esse facto alimentar noticiários intermináveis. O mundo estar suspenso devido ao senhor. Tudo isto fez-me lembrar uma série cómica portuguesa do final dos anos 80, "Nem o pai morre nem a gente almoça!". A dita série era portagonizada pelo actor Júlio César que fazia representava a figura do dito "pai". O "pai" era um senhor que se fazia passar por um velho acamado. A família toda está em suspenso a aguardar a sua morte, pois supostamente o patriarca tem uma choruda herança. O que os supostos herdeiros não sabem é que o "pai" está mais do que falido e tem dívidas que o sufocam. A sua ida para a casa onde decorre a acção é uma fuga aos cobradores. Esta história da morte do Santo Padre poderia chamar-se: "Nem o Papa morre nem a gente almoça!". Neste caso o senhor estava mesmo às portas da morte e deixou, supostamente, uma herança maior, para o bem e o mal.
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