sexta-feira, outubro 07, 2005

Palavras para que te quero?!?

O propósito deste post é o tentar ser uma teorização sobre a forma como as pessoas falam e /ou escrevem. Basicamente é uma teorização sobre as palavras, estas que lêem por exemplo. Sempre se ouviu dizer que a língua portuguesa é muito traiçoeira. Começo a acreditar que o português nada tem de traiçoeiro, o que existe é sentimentos nas palavras. As pessoas quando falam e escrevem, usam um determinado discurso, discurso esse que tem sentimentos, dado que a pessoa também (supostamente) os possuí. Os motivos e essencialmente os sentimentos que me levam a escrever esse post são a melhor teoria da teoria. Quantas e quantas vezes certas palavras já nos magoaram? Quantas e quantas vezes certas frases soaram-nos a paixão? Quantas e quantas vezes nem sequer ouvimos o que nos disseram? O que muitas vezes nos dizem é diferente do que ouvimos. Será que ouvimos mal? Claro que não. É tudo uma questão de interpretação. E é aqui que nós defendemos a falta de compreensão de ambos os intrevenientes com o traiçoamento da língua com que se está a comunicar. Onde quero chegar é à maldade das pessoas. Isto é, quão más as pessoas podem ser ao falarem ou ao escreverem. Nem sempre esta maldade é inconsciente. O normal até é que esta maldade esteja bastante consciente na cabeça da pessoa que a profere. Esta maldade é recebida de diversas formas. Habitualmente as pessoas defendem-se calando-se para não magoarem o outro. O preferível é a técnica de defesa contrária: "Olha! Atenção! Magoaste-me bastante quando disseste isto e isto e isto!". Duas pessoas magoadas gostam-se mais que duas pessoas conformadas uma com a outra. Só me resta no fim escrever: palavras para que te quero?!?

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