quarta-feira, janeiro 18, 2006

HSM

Corredores longos e fantasmagóricos, ausentes de cheiro a éter. Portas fechadas, que encerram medos, males e receios. Edifícios escuros em reconstrução. Elevadores que vão dar a lugar nenhum. Longas filas de espera para consultas. Médicos que não entendem a caligrafia de outros médicos. Seres humanos em macas, cadeiras de rodas, jogados para os cantos, muitos à espera do vulto negro. Gritos, loucuras, desesperos, tristezas, e ausências no HSM.

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