quinta-feira, abril 20, 2006

M de Madrid

Saímos de Lisboa em direcção a Madrid na quinta-feira passada. Faz hoje uma semana, dia 13 de Abril. Tivémos logo na Portela um precalço: deixámo-nos estar na converseta no terminal e quando passámos pelos detectores o homónimo Abreu foi super revistado e apalpado, e entrámos no avião já a correr, fomos os últimos. Enfim! Terá sido um pernúncio? O grupo ficou hospedado em Madrid em 2 grupos: eu e o Neo num sítio, os homónimos e as meninas noutro. No Domingo de Páscoa de manhã, estavamos sendo assim, separados. Eu e o Neo fomos comprar os recuerdos às Portas del Sol e com tempo e vagar metemo-nos no Metro ao meio-dia, o vôo era lá para as 14:45h. Lá fomos nós em direcção a Barajas. No Sol apanhámos a linha 2, mudámos para a linha 9 em direcção à 8. Depois de passarmos pela estação Avenida da América o Metro parou, dentro do tunel o comboio ficou parado. Estivemos assim cerca de 20 a 30 minutos, não os contabilizei. Passado este tempo, o comboio voltou para trás, nem sei como, para a dita estação Avenida da América. Mais outros 20 a 30 minutos à aguardar. Informação: avaria na linha. Preocupei-me, óbvio. Já houve atentados que chegue em España. O que mais me assustou foi a calma das pessoas e a sua conversação. Parece que não é só em Lisboa que o Metro pára. Havia até pessoas divertidas a conversar que seria mais uma, de muitas, ameaças de bomba, não confirmada, que o Metro de Madrid costuma ter. Passado o tempo de espera retomou-se a marcha. Apanhámos a linha 8 em Colombia e desesperados saímos na estação Aeroporto, preocupados tomámos o autocarro no Terminal 2 para o Terminal 4. Aflitos chegámos ao balcão de check-in da Vueling, faltavam 10 minutos para a hora de partida do vôo. A funcionária cumpriu ordens e não nos deixou embarcar, nem pelo menos tentar apanhar o avião. O que é certo é que do local do check-in à porta de embarque, eram uns 15 minutos a andar, pelo que me disse a KáKá. Infelizmente não fomos os únicos na mesmíssima situação. O moço da t-shirt british também ficou em terra. Irritados, eu e o Neo, necessitámos de momentos a sós. Num momento de lucidez o Neo foi a um posto de net e adquiriu bilhetes para um autocarro daí a uma hora. De uma ponta da cidade fomos para outra ponta. À porta do autocarro levámos raspanete por não termos levantado os bilhetes 45 minutos antes. Enfim! Mas embarcámos. Foram cerca de 6 horas e meia de boa viagem. Foi mesmo muito agradável, divertimo-nos imenso...

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