terça-feira, novembro 30, 2004

Save The Humans

Os Humanos precisam de ser Salvos.
Salvos de si próprios.
Salvos de uma pandemia a nível mundial.
Salvos da vida.
Salvos da morte.
Temos que salvar os Humanos.
Salva-me.
Salva-te.
Salva.
Salvo.
Salvo-me.
Salvo-te.
De Luto.
Choro por dentro.
Luto e continuarei a Lutar.
Luta também.
Lutaremos juntos.
Salva os Humanos.
Save Us.

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quinta-feira, novembro 25, 2004

Joyeux Anniversaire

Hoje o meu grande amigo Vasquinho faz aninhos... Quantos não vou dizer, por respeito, claro. Beijos bem grandes daqui de longe, Chef.

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quarta-feira, novembro 24, 2004

Evidências

Imaginem o seguinte cenário:
Saem à noite e por acaso encontram um grupo de amigos. Decidem então ficar na companhia dessas pessoas. No mesmo grupo estão mais pessoas, que vocês não conhecem. Essas pessoas são-vos apresentadas. A dada altura ficam a sós com uma das pessoas. Simpáticos metem conversa. Verificam surpreendidos que a pessoa vos atri sobremaneira. Boa aparência, boa conversa e inteligência. As pessoas que conhecem do grupo vocês sabem que são homossexuais. Podem depreender que a pessoa também é homossexual, mas não é regra. Na conversa vocês perguntam especificamente se a pessoa é homossexual. A pessoa responde-vos com um sorriso aberto e um aceno afirmativo. Por acaso a pessoa não disse algo do género: "Dah!!! É evidente!". É certo que seria evidente, mas uma coisa não é igual à outra. Tudo indicava que a pessoa seria, mas... E há sempre um "mas"! E gosto destes "mas"!

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terça-feira, novembro 23, 2004

Flirt

É a melhor palavra para definir muitas das minhas fases. Flirt, em inglês, quer dizer namorico, atracção correspondida por ambas as partes. Não chega a ser paixão, nem é um inocente sentimento de amizade. É algo mais sem o ser concretamante. Tal como nós portugueses temos a palavra ideal para descrever o sentimento pela falta de alguém, saudade. Os ingleses têm esta palavra ideal quando se está interessado por outrém. Conheci este rapaz na sexta-feira através de amigos. Estes conhecimentos são ainda mais saborosos. Pois pouco se sabe da pessoa e pouco a pouco a vamos conhecendo. E sempre podemos fazer dos nossos amigos alcoviteiros abençoadores do romance. Com alguma calma andamo-nos a conhecer. Ontem à noite fomos jantar fora. Foi uma noite muito bonita. Encontrámo-nos já tarde, mas melhor seria impossível. O restaurante escolhido foi um italiano no Chiado. Muito romântico, muito calmo, muito bonito. Depois de um jantar demorado devido à saborosa conversa ele deixou-me em casa. Não tivemos tempo para mais, hoje tive que me levantar bem cedo. Teremos com certeza tempo para mais. Ao deixar-me à porta de casa trocámos dois beijos. Um no canto dos lábios e o outro sobre os lábios. Beijos simples. O beijo ideal, para o momento ideal, para a altura ideal.

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segunda-feira, novembro 22, 2004

A Lisa ou palavras esquecidas...

Ontem à noite não me apetecia ver nada do que estava a dar na televisão. Resolvi ouvir um CD. Sem nenhum objectivo coloquei o "When Did You Leave Heaven?" da sueca Lisa Ekdahl. Sem me apetecer ler comecei a remexer nuns papéis perdidos numa das caixas de coisas esquecidas. Encontrei a dada altura isto escrito numa das folhas: "Aqui estou eu sozinho no Jardim da Gulbenkian, neste domingo de um Outono primaveril. À minha frente está um homem dos seus 30 anos, sentado numa das pedras à beira do lago, lê um livro comprado na Fnac. Vários casais portugueses e estrangeiros passeiam, todos eles muito pró-natura. Passeiam-se com os filhos ainda crianças, uma atitude que merece o meu louvor. Assim a geração do futuro é, de certa forma, ensinada a respeitar a natureza, coisa que as gerações actuais não o fazem. Apesar de não estar calor apetece-me dar um mergulho no lago. O sol está agradável, vai-me aquecendo o corpo, a brisa não é fresca, é suportável. Eu? Eu ouço estas músicas agradáveis, sem nada ter para escrever.". Tão ingénuo eu era. Estas palavras têm dois anos apenas/já.

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quinta-feira, novembro 18, 2004

A estreia da semana...

Vi este filme na 5ª Festa do Cinema Francês. Wong Kar-Wai continua a ser soberbo quando se refere à exposição, exploração e exibição das emoções humanas no grande ecrã. Quem já viu o "In The Mood For Love" aconselho a que não vá com expectativas formadas. A música continua a ser muito bem escolhida, assim como os actores. Mas não façam comparações. É "apenas" uma obra prima.

2046



Título original: 2046
De: Wong Kar-Wai
Argumento: Wong Kar-Wai
Com: Li Gong, Takuya Kimura, Tony Leung Chiu Wai
Género: Dra, FC, Rom
Classificacao: M/12
Estúdios: Columbia Pictures Corporation, France 3 Cinéma
ALE/China/FRA/Hong-Kong, 2004, Cores, 120 min.

«Continuação, "remake" ou "remix" de "In The Mood for Love - Disponível para Amar", voltamos a encontrar em "2046" a personagem do escritor-jornalista. Hong Kong, 1966. No seu pequeno quarto de hotel, Chow Mo Wan, em crise de inspiração, tenta terminar um livro de ficção-científica cuja acção decorre em 2046. Através da escrita, Chow vai relembrando as mulheres com quem se cruzou durante a sua existência solitária. Apaixonadas, cerebrais ou românticas, cada uma deles deixou um traço indelével na sua memória e alimentou o seu imaginário. Uma delas assombra com frequência a sua memória: Su Li Zhen, a única que ele certamente amou. Ela ocupava o quarto ao lado do seu, o quarto 2046...»
Cine Cartaz

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terça-feira, novembro 16, 2004

Saudades,

tenho saudades do meu Alentejo.

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segunda-feira, novembro 15, 2004

Friends

Este mês de Novembro tenho tido os fins-de-semana livres, o que não me é muito habitual. Assim tenho-me dedicado mais aos amigos. A semana passada o dia e a noite de sábado foram dedicados exclusivamente à Isabel. Agora que já não há mal entendidos entre nós por resolver foi muito agradável esta entrega. O dia e a noite do último sábado foi a vez do Miguel. Dei-lhe o apoio necessário agora que está a começar novas etapas na sua vida. Ouviu todos os meus lamentos e medos. Da noite ficou esta frase do Miguel quando eu ponderava ir embora pouco depois da sua companhia chegar: "Eu sei que tu ficas. Enquanto que não sei se ele está de passagem ou não.". Não fui embora. Acabei por ir dançar para o Frágil com uma t-shirt horrível, pois havia saido de casa para ir ao cinema, Noite Escura de João Canijo. Até ao próximo sábado, provavelmente dedicado a outro amigo.

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sexta-feira, novembro 12, 2004

uma QUESTÃO de SAÚDE

Os meus dedos precorrem as teclas do teclado do computador... Não sei se estou aborrecido! Não sei se estou cansado! Ontem fui ao médico e PARECE que tenho que remover um dos meus sinais. Fiquei um pouco assustado, pois as palavras da médica referiam a remoção certa. Tenho medo de ao começar num sinal ter que precorrer pelo menos o visionamento dos outros. Não tenho medo de hospitais. O que é certo é que já passei muito tempo da minha vida a visitar regularmente médicos, enfermeiros, auxiliares e todo o serviço hospitalar. Nunca tive muita saúde e o meus historial patológico é considerável. Às vezes sinto-me um hipocondríaco. Mas agora (acho) que já estou mais calmo.

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segunda-feira, novembro 08, 2004

confesso

Ainda ouço ao longe o teu respirar. É o respirar de alguém seguro de si. Do que tenho mais saudades é das nossas longas e confidentes conversas. Não fui o suficientemente confidente. Mas para quê confiar?!? Será que daqui a seis meses ou mesmo um ano ainda nos falamos?!? Não tens um respirar arfante como eu. Não te fazia frágil nem incompreensível. Não sei o que passou por nós. Paixão?!? Romance?!? Ódio?!? O teu prefume atraía-me sobremaneira. Confesso erros. Confesso estranheza. Confesso loucura. Quero vida.

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sábado, novembro 06, 2004

A estreia da semana...

Ontem à noite fui ver este filme que estreou quinta-feira passada. Sinceramente fiquei muito surpreso e satisfeito... Saí da maior sala dos cinemas do El Corte Inglés com o meu rosto radiante. Aconselho!

Sky Captain e o Mundo de Amanhã



Título original: Sky Captain and the World of Tomorrow
De: Kerry Conran
Com: Gwyneth Paltrow, Jude Law, Michael Gambon
Género: FC, Thr
Classificacao: M/12

«Nova Iorque, 1939. Polly Perkins (Gwyneth Paltrow), uma corajosa repórter, apercebe-se do súbito desaparecimento de todos os cientistas do mundo. Juntamente com o ás da aviação Joseph "Sky Captain" Sullivan (Jude Law), voa à volta do mundo à procura do Dr. Totenkopf, um cientista louco que planeia construir "o mundo de amanhã"... destruindo para sempre o de hoje. A jornalista e o aviador podem ser a única esperança do planeta.»
Cine Cartaz

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sexta-feira, novembro 05, 2004

CHEIO DE WORK



Loopy help me!!! Estou cheio de trabalho, por isso ainda não consegui responder ao teu e-mail... Talvez consiga no fim-de-semana. Cheguei ontem de férias e o escritório está um pandemónio com a quantidade de trabalho que temos. É óbvio que não sou imprescindível, nem tenho essa ambição. Somos todos úteis. Beijos e abraços aos blogueiros.

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quarta-feira, novembro 03, 2004

Outra Via Dolorosa:

«Sábado, Outubro 30
Sol, e chuva
Tinha chegado de um jantar com amigos meus do básico. Diverti-me muito. Ficou mais uma vez confirmado, que são a melhor turma que já tive.

Chego a casa ás 00h e vou directo ao quarto de banho. O meu pai aparece e diz-me a que horas iríamos para Lisboa hoje, e de seguida pergunta-me com quem vou.
Mais uma desculpa, mais uma mentira:

Vou encontrar-me com um amigo meu, que andou comigo na escola x. Já não o vejo à muito tempo, pois os pais dele tiveram que se mudar para Lisboa por motivos profissionais.


O meu pai ainda me informa que não vou só com ele no carro e quer que eu almoce com ele. Convite que infelizmente tive que recusar de imediato.

Acabo de tomar banho e ligo para o I, começo a dar-lhe informações sobre a tal escola para que esta mentira dê certo (se é que alguma vez uma mentira "dá certo"). Mas, à medida que começo a ter noção da dimensão que isto está a tomar, que como uma bola de neve vai ficando cada vez maior e maior, sinto-me cada vez mais perdido e desorientado. Uma das possíveis soluções é contar aos meus pais a verdade.

Por um lado tinha um encontro com a pessoa que amo, que podia correr mal, e fazer com que o meu pai ficasse a saber de tudo da pior maneira possível. Por outro, podia acordar os meus pais e contar a verdade.

Falei com o I., com a L. e com o B. Todos me tentaram ajudar e compreenderam a minha situação, mas eu sei que eles não podiam decidir por mim.
Então, fiquei horas recolhido em mim, horas que não passavam, em que a dúvida, a culpa e o medo me dilaceravam o coração e me embriagavam a racionalidade. A única certeza que tinha, era que uma decisão tinha que ser tomada.
O tempo passava e o meu desespero só aumentava. Estava cada vez mais perdido, desorientado, triste e sem forças.
Ás 3h da manhã o meu pai acorda para ir ao wc. Penso: "Só tenho duas alternativas, e uma delas só pode ser tomada agora."
Abro a porta do meu quarto. Saio. Perco as poucas forças que tinha e volto atrás.
"Eu, tu um dia vais ter que o fazer, e não há melhores ou piores dias. Há um dia." - dizia-me a minha razão.

Volto a abrir a porta do meu quarto, digo ao meu pai que quero falar com ele, e peço-lhe para entrar.
O resto da família dormia.


Eu- Pai, tenho que te dizer uma coisa. Eu não me vou encontrar com um colega meu.
Pai- Então? Vais-te encontrar com uma amiga?
Eu- Não pai.
Pai- É alguém que conheces-te na internet? Quem é? Deves dinheiro a essa pessoa? Aconteceu alguma coisa de grave?
Eu- Não pai. Não. Quero-te contar algo, mas não consigo.
...
Pai- Filho, amanhã falamos, eu quero ir dormir.
Eu- Não, não vás! Ouve-me. Prometes que me ouves até ao fim?
Pai- Sim filho.

Depois de várias tentativas que fiz, em que som nenhum saia, apenas suspiros e silabas desconexas, ganho um pouco de coragem, principalmente porque não podia recuar, e digo-lhe.


Eu- Pai, eu sou gay.
Pai- Oh filho! Eu estou cansado, vou dormir.
Eu- Não pai! Ouve-me! Eu estou a falar a sério contigo.
...
Pai- Mas o que é isso de "ser gay"?
Eu- Sinto-me atraído por homens.
Pai- Oh filho! Não me faças isso! Como é que te sentes atraído por homens?
Eu- Pai, não te sei explicar, sinto-me atraído sexualmente por homens, e não pelas mulheres.
Pai- Tu estás confuso. Sabes, a juventude é uma das melhores alturas da tua vida e também uma das mais difíceis. Depois vamos a um psicólogo ou psiquiatra, não sei, e tratamos desse desvio.
Eu- Pai eu não estou doente para ir a um psiquiatra, e eu não escolhi ser gay. Nasci assim e pronto.
Pai- Mas filho, isso não é normal, a sociedade não aceita esse tipo de coisas, exclui. Tu estás confuso. Como nunca tiveste sexo com uma mulher talvez tenhas ido por esse caminho. Eu trabalho tanto para te dar o melhor. Sabes, ás vezes se não fosse pela família a minha vontade era largar tudo. A tua mãe tem andado tão triste. Não lhe faças isto. Não nos envergonhes. Eu sempre te dei tudo o que precisas-te. Eu sabia que a internet não ia ser usada para o fim que eu comprei. Podias usar a internet para ampliar os teus conhecimentos, mas não o fazes. Como é que sabes que gostas de homens? Isso é algo temporário. Sei que estás a passar por uma fase complicada da vida. Mas não nos podes fazer isto. Esse tipo de gente é rejeitada. Toxicodependência, homossexualidade... tudo isso são dificuldades que podemos resolver. Nós esforçamo-nos tanto. Eu eduquei-te a ti e à tua irmã da mesma forma. E estou muito orgulhoso de vocês. Mas não me faças isto. O caso casa pia por exemplo. Essa gente é assim. Tu não és assim. Depois nós falamos sobre isso em família.

...


E muitas mais coisas me disse ele. Sempre sereno, deixava-me intervir, eu sempre tentando tirar estes bichos da cabeça dele. Concordei em ir a um psicólogo, embora mais tarde dependa do psicólogo que for. Conversamos mais um pouco, e fui-me deitar. Também tive que concordar que não ia a Lisboa hoje.
Acabamos a conversa ás 3h20.

Hoje de manhã, acordo com o choro do meu pai a falar com a minha mãe. Nunca tinha ouvido o meu pai chorar. Ouvia no meu quarto pedaços da conversa, que confirmaram que ele estava a falar da nossa conversa. Notei que a minha mãe refutava muitas das ideias que devem estar a destruir o meu pai por dentro, e que o acompanham desde que se conhece.

Tenho tanta pena dele. Não o queria desiludir desta forma. Ele não merece.
Agora, vou levantar-me e encarar a minha mãe pela primeira vez. Não sei qual será a reacção dela. Mas algo me diz que vai ser de compreensão. Ou na pior das hipóteses idêntica à do meu pai. Calmo e confuso.

A minha vida vai mudar. Não sei o que se segue. Mas eu algum dia tinha que o fazer, parece que esse dia foi hoje. Agora vou ter que conversar com os meus pais e ajudá-los a ultrapassar o que eu sozinho já ultrapassei.

Quanto ao meu estado de espirito, e como me sinto. Bem, defino-o como o tempo de hoje. Sol e chuva simultaneamente.

posted by Eu at 11:23

Domingo, Outubro 31
Já chegaram a um ponto em que depois de tanto terem chorado, acabaram por se conformar com a tristeza? Eu cheguei, ontem.

Ter que contar à minha mãe, que o quis ouvir da minha boca, passar por tudo outra vez, ouvi-la dizer que temia pela minha felicidade, pela da nossa família, que tinha depositado todos os sonhos em mim, que queria ter netos, que queria que eu casasse, que trabalhava para mim e que agora nada mais fazia sentido. Que estava triste, revoltada e que tudo de mal lhe acontecia. Que já não tinha vontade de viver. Que eu ainda não podia ter tanta certeza de tudo isto, pois a minha personalidade ainda não estava formada...
Não imaginam o que é ouvir a vossa mãe a dizer que vos vai perder, que vão ser infelizes, e que mereciam muito mais. Cada palavra era como se de uma faca se tratasse, lançada ao meu coração.

Depois, o meu pai. Que me pede para não lhe tirar a dignidade. Vejo-o a chorar. Coisa que só fez três vezes na sua vida. Quando a minha irmã teve uma doença muito grave, quando os meus avós faleceram e agora. Consigo imaginar a dor que ele está a sentir. Talvez seja em muito, idêntica à minha.

A minha irmã soube da minha homossexualidade, ou pelo meu pai, ou pela minha mãe. Hoje, entrou no meu quarto, enxugou-me as lágrimas e beijou-me. Fiquei muito feliz por saber que tenho alguém que me pode ajudar mais directamente. E pelo pouco que já falei com ela, parece-me uma pessoa esclarecida.

O próximo passo é arranjar um psicólogo na zona do porto, que sinceramente não sei como o vou fazer, talvez via internet, para que possa ajudar os meus pais, e para que tudo o que eu lhes digo possa ser confirmado por um profissional.

Nunca estive tão triste como ontem. É como se tivesse morto, mas ainda respirar.
Hoje instalou-se uma certa calma e normalidade que esconde muitos sentimentos... É preciso tempo. Mas, acima de tudo, a reacção deles foi boa. Mostraram que me amam, e que estão dispostos a dialogar comigo.

posted by Eu at 13:56» in Verdadeiro Eu

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terça-feira, novembro 02, 2004

O meu coração 2:

Corcovado

«Quiet nights of quiet stars, quiet chords from my guitar
Floating on the silence that surrounds us
Quiet thoughts and quiet dreams, quiet walks by quiet streams
And the window looking on the mountains and the sea, how lovely
This is where I want to be, here with you so close to me,
Until the final flicker of life's ember
I who was lost and lonely, believing life was only
A bitter tragic joke, have found with you
The meaning of existence, oh my love.

Um cantinho, um violão, Este amor, uma canção, Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar, E ter tempo pra sonhar
Da janela, vê-se o Corcovado, O Redentor, que lindo
Quero a vida sempre assim, Com você perto de mim, Até o apagar da velha chama
E eu que era triste, Descrente desse mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é a felicidade, meu amor.»

António Carlos Jobim

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