segunda-feira, fevereiro 27, 2006

CineAlex

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O Fantasporto2006 começou na sexta-feira. Inaugurou este ano, pela primeira vez, com um filme português, que também está em competição, Coisa Ruim. Mais uma edição do Festival de Cinema mais importante do nosso país.

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sexta-feira, fevereiro 24, 2006

D&M

O número 207 da Avenida Duque de Ávila em Lisboa fica mesmo defronte das obras do Metro de Lisboa para a nova estação de S. Sebastião da Linha Vermelha. Mary passa muitas vezes por esta morada. Já há muitos anos que lá não vive. A casa está devoluta. Tudo corre mal quando tem que correr mal, mas tudo pode correr bem quando tudo tem que correr bem. Mary entristece-se de cada vez que passa pelo 207 da Duque de Ávila.
Atrasado! Mais uma vez atrasado! Duarte não pode crer. Chega sempre atrasado. Nisto, recebe um telefonema. Não pode ir! Tem que fazer. Trabalho ou algo assim. Não ficando triste, nem zangado. Volta para trás. Não volta. Acerca-se do Jardim da Gulbenkian. Mas primeiro passa pelo 207 da Duque de Ávila. Duarte não gosta mesmo nada daquela casa. Talvez por conhecer o que aquelas paredes escondem. Há casas, lugares e ambientes que se falassem...

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quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A estreia da semana...

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Estreia hoje à noite (para convites) no CCB a exposição mais esperada do ano em Portugal: FRIDA KAHLO Vida e Obra. Estará patente de 24 de Fevereiro a 21 de Maio de Terça-feira a Domingo, das 10h às 19h no Grande Hall do Centro de Exposições. Esta exposição é daquelas impredíveis, obrigatório ir. Vejam também a possibilidade de irem a uma das visitas guiadas. Por 5€, tanto a visita normal como a guiada, vale muito a pena. Leiam já a seguir o textinho do CCB...

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«51 anos após a sua morte, Frida Kahlo (1907-1954) continua a exercer um enorme fascínio pela sua arte controversa, os seus amores difíceis e o seu sofrimento físico. Depois da Tate Modern de Londres e da Fundación Caixa Galicia, em Santiago de Compostela, é a vez de Lisboa receber a maior e mais completa exposição sobre Frida Kahlo realizada nas últimas décadas, com obras provenientes do Museu Dolores Olmedo, no México a colecção mais importante que existe no mundo sobre a genial artista mexicana. Entre 1926, quando pintou o seu primeiro auto-retrato, e a sua morte em 1954, Kahlo produziu cerca de 200 imagens. A sua relação com o muralista Diego Rivera, com quem casou, constituiu o lançamento inicial da sua carreira, que no entanto se consolida pela sua força e qualidade.

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»Numa época de grande ebulição, em todos os sentidos, as importantes mudanças sociais e culturais não deixam de influir na vida e obra de Kahlo, que fez da sua vivência pessoal o tema principal dos seus quadros.Amante da cultura mexicana, em especial do mundo Azteca, esta artista autodidacta, descreveu o seu drama pessoal de forma muito crítica, através da figuração e da côr que utilizou de forma vibrante. Os seus quadros reflectiam o momento pelo qual passava e, apesar de muito "intensos", não eram Surrealistas como frequentemente foram designados - "Pensaram que eu era Surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade."

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»Do total de 26 obras apresentadas, destacam-se algumas das peças-chave da produção pictórica da artista mexicana, como A Coluna Partida (1944), O Camião (1929), Unos cuantos piquetitos (1935), Hospital Henry Ford (1932) ou Auto-retrato com macaco (1945), entre outras.Esta exposição será completada com uma colecção de fotografias e objectos pessoais pertencentes àquele museu mexicano, e que oferecem um registo da vida de Frida Kahlo, desde a sua infância até à sua morte.»

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terça-feira, fevereiro 21, 2006

Sopa de Letras

Hum! Ainda cheiro a Bacalhau com Natas e a Ananás regados com muito bom vinho tinto. Avé Rome! A letra que vos apresento hoje pode aparentemente não ter bem nada que ver com nada. Mas transcendam-se e leiam "O 3º e o 4ª Sentido de Ser Cruel".

Fera Ferida

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída
Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você

Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei, o coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci

Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo

Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer

Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei, as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei, as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci

letra: Roberto Carlos
performance: Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso.
(Letra na versão mais conhecida: a de abertura da telenovela com o mesmo nome da Globo.)

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segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Os Meus Pratos

Esta receita não é propriamente original e também não é propriamente minha... Cozinharam-me este prato para o jantar romântico de sábado passado. Aproprio-me dela a meu bel-prazer, pois então.

Pernas de Frango Recheadas com Alheira de Mirandela

Ingredientes para 2 pessoas:
6 pernas de frango pequenas
1 Alheira de Mirandela
½ pacote de natas
arroz basmati
1 pacote de macedónia de legumes
pimenta vermelha
sal
azeite

Preparação:
Primeiro que tudo há que desossar as pernas de frango (ver método no fim do texto). Depois de dessossadas colocar ir colocar a alheira, já depois de se ter retirado a pele, no frango, fechando no fim com um palito. Colocar um fio de azeite numa frigideira e deixar aquecê-la bem. Coloca-se então a carne a cozinhar, primeiro em lume forte, regulando com lume brando, tapando a frigideira e ir virando. Para finalizar colocar ½ pacote de natas, só temperar nesta altura o cozinhado com sal e pimenta vermelha, mexer até o molho ficar homogéneo. Para acompanhar este prato forte nada melhor que arroz, neste caso de macedónia de legumes. Colocar num tacho um fio de azeite e depois o pacote inteiro de macedónia de legumes (não necessário deixar descongelar). Deixar "refogar" durante alguns minutos, depois colocar o arroz à medida para 2 pessoas. Servir bem quente.

Como desossar as pernas de frango:
Dar um golpe na longitudinalmente na perna com uma faca bem afiada, desviar para os lados a carne. Agarrar no osso e ir desviando a carne de volta do osso com os dedos. Retirar a carne da cartilagem de baixo e puxar a carne para cima, por fim, cortar a carne da cartilagem de cima.

Bom Apetite

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quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Dicionário de Bolso

CARAPUÇA
Foi encontrada 1 entrada.
carapuça s. f.
carapuça do Cast. caperuza s. f., barrete de forma cónica; nome que se dá a diversos objectos que têm forma idêntica.
enfiar a -: aplicar a si a crítica ou a censura que acaba de ser feita; o m. q. enterrar a carapuça;
enterrar a -:vd. enfiar a carapuça.

Priberam

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Dicionário de Bolso

CANSADO
Foi detectada 1 forma.
sing. part. pass. de cansar
cansar v. tr., causar cansaço a; importunar; molestar; enfastiar; afadigar; esfalfar;
cansar v. int., ficar cansado;
cansar v. refl., enfadar-se; fatigar-se..

Priberam

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Dicionário de Bolso

CULPA
Foi encontrada 1 entrada e detectadas 2 formas.
culpa s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de culpar
2ª pess. sing. imp. de culpar
culpa do Lat. culpa s. f.,
acção repreensível praticada contra a moral ou a lei; falta; pecado; delito; ofensa; responsabilidade; causa, origem.

Priberam

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quarta-feira, fevereiro 15, 2006

esmiúce

Há dias em que nos sentimos bem e outros em que nos sentimos menos bem. Tenho andado a sentir-me muito bem. Apesar de haver umas pedritas muito pequeninas dentro do sapato. Estão lá, incomodam, mas para mim não são importantes, não o deixando de ser. A importância é aquilo que queremos. Mesmo que seja algo que não queremos, tem importância, para outrém, por exemplo. Mas há coisas subentendidas. Apesar do subentendimento não ser 100% fiável. Defendo a fala, mas o esmiuçar da questão até à exaustão é cansativo. Já me apelidaram de "doente" por às vezes esmiuçar certos assuntos. Por exemplo, estou para aqui a esmiuçar algo que não se sabe muito bem o que é. Depois deste esmiúce o que fica? Alguma conclusão? Nenhuma! Mas é mesmo isto que quero, que pertendo. Agitar algumas mentes...

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E uma isca não?



Hoje sou um pacote de leite meio gordo da mimosa, nos seus piores dias: verde por fora, azeda por dentro.

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terça-feira, fevereiro 14, 2006

Live Love

Só porque hoje é dia 14 de Fevereiro, dia dos namorados, das namoradas e de S. Valentim.

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segunda-feira, fevereiro 13, 2006

100X100

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Sábio, utópico, visionário, subversivo, escandaloso, ensaísta, escritor, aforista, filósofo pop, etc. Não possuía BI nem número de Contribuinte. Agostinho da Silva veio ao mundo no dia 13 de Fevereiro de 1906. Viveu 90 anos e deixou uma obra eterna. 100X100 é o nome do projecto que dá início às comemorações do centenário do seu nascimento. Comemorações que começam hoje com a exibição do documentário Agostinho da Silva - Um pensamento Vivo em 100 cidades. Filme realizado por João Rodrigo Mattos, neto e realizador brasileiro. Presto eu hoje aqui esta minha modesta homenagem ao não-filósofo. Um Autor com A.

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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Hoje sou dinamarquês!

Sempre gostei de uma boa discussão. Sempre gostei de uma boa polémica. Sempre gostei de mandar achas para a fogueira. Esta fogueira ainda está no início... Podem começar a queimar bandeiras de Portugal, fazer assaltos às Embaixadas e aos Consulados portugueses espalhados pelo mundo. Deixo-vos aqui com algumas das imagens da discórdia. Hoje sou dinamarquês, noroeguês, francês, espanhol, português, russo e também árabe.

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quinta-feira, fevereiro 09, 2006

dias

Quando um dia não são dias, mas todos os dias.
Fico triste, fico alegre.
Gosto da pureza do ar que respiro debaixo de água.
São dias.
Dias são.
Acalmam-me os dias que o são.
Dias...

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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Taras&Manias

Aceitando a contragosto o repto do Mr Fights lançado aqui, deixo-vos aqui com 5 das minhas Manias que também são Taras:

1 - Rir estridentemente. - Gosto muito de rir e o meu riso é bastante característico. É um nadinha estridente. Um riso com gargalhadas bem audíveis. Às vezes pode ser constrangedor para as pessoas que me acompanham. É certo que às vezes faço um nadinha de propósito. Rir é mesmo o melhor remédio...

2 - Gritar "Aaahhhhhh!" em locais e situações menos próprias. - Há uma personagem da série britânica Little Britain que costuma dizer: "Aaahhhhhh! We was gorgeous! We was gorgeous!". Quando me apaxonei pela série comecei a usar esta expressão. O que não é muito bom é o facto de o dizer em muito boa voz à porta do Galeto, por exemplo.

3 - Arrotar. - É comum eu arrotar logo após a qualquer refeição. Todos nós temos às vezes necessidade de o fazer. Eu faço-o quase sempre. Enquanto que a maioria das pessoas arrota de forma inaudível e com decoro, eu arroto de forma a que me ouçam bem. A Isabelinha adora que eu o faço perto de si...

4 - Mudar os móveis de sítio periodicamente. - Tenho por hábito mudar os (poucos) móveis que tenho em casa. Estou desde Agosto a viver na casa do Lumiar e já tive a cama em pelo menos 4 posições diferentes. Ainda esta semana mudei (mais) uma vez a posição da cama. Não sei muito bem porque o faço, mas faço-o regularmente.

5 - Irritar-me por tudo e por nada. - Fervo em pouca água e sou muito fácil de irritar. Tenho um vulcão dentro de mim que explode frequentemente. É habitual fazer vítimas com a lava expelida. A Isabelinha já foi carbonizada umas quantas vezes. Mas ando melhor. A calma é a mestria da vida!

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terça-feira, fevereiro 07, 2006

Oh Melher Tás Parva?????

Numa clara alusão ao blog Oh Melher Tás Parva????? inicio aqui a rubrica com o mesmo nome. Situações em que só me apetece calçar as chanatas, jogar a mão esquerda à anca, bater com a direita no peito e dizer em voz bem alta para que seja ouvido: "Oh Melher Tás Parva?????".

Sábado passado os condenados do costume, o núcleo duro do grupinho, foram pavonear-se para a Margem Sul, num noite dita Suburbana. Jantámos ao som de gritos futebolísticos. Depois fomos motivo de algumas boas piadas no bar Margem Sul pela Deborah Kristall. De seguida seguiu-se uma visita ao buraco verde que é o Mr Gay. Eu, pessoalmente, já lá não ia há 3 aninhos. Estava eu lá no meio da pista a dançar no roça-roça com o meu romance quando me apeteceu descansar um bocadinho. Saio da pista e sento-me no braço de um dos sofás. Descansadinho estou a beber o meu Gin Tónico. Vem não sei de onde um moço, a escorrer suor de tudo quanto era poro, meter-se comigo. Primeiro roçou-se, depois elogiou-me os olhos - como é que é possível alguém ver a cor dos olhos de outro alguém numa discoteca?. Logo a seguir e num gesto rápido e calculado para não haver falhas, reclina-se na direcção da minha boca para me beijar, perguntando-me: "Posso roubar-te um beijo?!?". Desviei-me, obviamente, e só me apeteceu dizer-lhe: "Oh Melher Tás Parva?????".

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segunda-feira, fevereiro 06, 2006

CineAlex

MUNICH, MÜNCHEN, MUNIQUE, é o novo filme do cinesta Steven Spilberg, estreado na passada quinta-feira, 02. Fui ver o filme no sábado à tarde logo após o almoço. O filme é mesmo muito bom, uma obra-prima. Gosto daqueles filme que me dão uma dor de cabeça à saída. Este foi um deles. Dor que só passou depois da toma de analgésico. O cinema para além de ter a função de nos divertir à partida, tem a obrigação de nos informar e de mexer connosco. Este filme mexeu muito comigo, com os meus sentimentos. Não estive quieto durante o visionamento. As interpretações são soberbas. Impressionante a cena de sexo lá para o final. Muito mais subtil a imagem final do filme: a silhueta de Manhattan, na verdade "Uma imagem vale mais que mil palavras.".

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quinta-feira, fevereiro 02, 2006

OBRIGADA!!!

OBRIGADA TERESA, LENA E LUÍS

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Adenda ao post anterior - Petição


A propósito da reivindicação que deve continuar a ser manifestada, lembro que ainda é possível assinar a PETIÇÃO PELA IGUALDADE NO ACESSO AO CASAMENTO CIVIL lançada pela Ilga, que será entregue na Assembleia da República no próximo dia 16 de Fevereiro.

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Não passou...

Esperava-se que fosse esta a reacção da 7ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. O pedido de casamento foi rejeitado, ainda não se sabe muito bem à luz de quais argumentos.
A força e coragem demonstradas tanto pela Lena como pela Teresa, irá ficar na memória de tod@s. Como uma delas disse, o casamento homossexual - que embora não esteja na agenda dos partidos políticos e a ICAR já debite os habituais soudbytes - irá passar um dia.
Ontem n’ O Público edição impressa, Alexandra Teté, membro da Associação Mulheres em Acção defende e cito que "o Código Civil não proibe o casamento dos homossexuais, mas sim o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Como disse Jospin a este propósito "a humanidade não se divide entre homossexuais e heterossexuais, mas entre homens e mulheres""
É precisamente como mulheres e homens, cidadãs e cidadãos de pleno direito, como seres humanos, que temos o direito de casar. Mesmo que não esteja na perspectiva de tant@s de nós, ESSE É UM DIREITO FUNDAMENTAL QUE TEMOS DE CONTINUAR A REIVINDICAR!!!!

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quarta-feira, fevereiro 01, 2006

A ver se isto passa...


Daqui a pouco, pelas 14h30m na Rua Fontes Pereira de Melo, 7ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa.
Junto-me, a título pessoal, a tod@s aquel@s
que apoiam, divulgam esta iniciativa e exigem direitos iguais.
A ver se isto passa…

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