A estreia da semana...
Estreia hoje na 2: às 23h a última sensação da HBO. Roma, ou Rome no original, é uma super-produção da HBO/BBC que substituiu a série Sete Palmos de Terra (Six Feet Under) no mesmo horário da HBO. Cá esta primeira temporada de 12 episódios vai passar com bolinha vermelha no canto superior direito. A não perder!!!
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só por ser domingo...
...sunday, dimanche, domingo, sonntag, domenica, zondag, в воскресенье, søndag...
Não tenho imagens reais... mas esteve a nevar no Saldanha até agora... Fui ver fiquei maravilhado. Apesar de já ter visto neve, nunca havia visto cair. Fiquei nas nuvens! De olhos brilhantes como uma criança... UaU!!!
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só por ser domingo...
...sunday, dimanche, domingo, sonntag, domenica, zondag, в воскресенье, søndag...
Disseram-nos que era o Amor...
Disseram-nos que era a Paz...
Disseram-nos que era a Democracia ...
Disseram-nos que era a Religião...
Disseram-nos que era a Ciência...
Disseram-nos que era a Arte...
Disseram-nos que era a Filosofia...
Disseram-nos que era o Dinheiro...
Mas nós sabemos que...
SEX IS THE ANSWER!
Hoje é dia de Sunday Show, Cabaret, no Estúdio da Bomba Suicida. É às 17h e recomenda-se a tod@s. Só não vou porque estarei ocupadito até ao começo do dito espectáculo... Vale muito a pena ir dar lá um saltinho.
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só por ser domingo...
...sunday, dimanche, domingo, sonntag, domenica, zondag, в воскресенье, søndag...
Passa já das 11h da manhã deste domingo frio, feio e gelado, um pouco por essa Europa fora. A cama foi deixada assim... desarrumada... mais que é costume... Esta não é a minha cama, mas foi neste estado que ficou esta manhã. É muito agradável dormir-se acompanhado, principalmente quando há empatias a vários níveis e em vários sentidos.
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As Limitações do Tempo - parte I
O tempo é uma desculpa! Concluí que o tempo é uma desculpa. Uma desculpa esfarrapada. Mais que esfarrapada, esfarrapadíssima. Não, ainda não descobri a pólvora, mas estou no caminho certo. O tempo tem o seu tempo. Contudo também tem limitações. Limitações impostas pela vida, por nós, por isto ou por aquilo. Só o facto de o tempo ter tempo já é uma limitação. Uma coisa é ver o tempo como limitativo. Não é isso que defendo nestas parcas palavras. O que digo é que o tempo tem limitações. De há uns anos para cá comecei a ter consciência de que desde pequeno que não via a vida a longo prazo. A vida adulta para mim era algo inalcançável, algo impossível, algo lá muito longe. Sempre pensei a vida como o ontem, o hoje e o amanhã. Hoje em dia é-me ainda mais difícil racionalizar esta questão. Continuo a ver a vida como tendo um limite, independentemente de ser próximo ou não. O actual "longo prazo" são entre 3 a 5 anos de hoje em diante. 3/5 anos não é nada. Todas estas afirmações têm fundamentos. Fundamentos sobretudo no passado. No passado distante. Por mais que tente não viver a vida presente com o passado a condicionar-me. O passado e o presente condicionam sempre o tempo e a vida. Mesmo que não se queira. Mesmo que não se pense assim. Não estou aqui a falar daquele drama fatalista à António Botto: "Quero morrer jovem e de rosas coroado!". O tempo não é o limite em si mesmo. O tempo tem um limite sem que seja o próprio limite. O tempo tem apenas limitações. E isto não é forçosamente mau.
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Patricia Barber - CCB
Ouvir jazz é sempre um desafio para qualquer pessoa. Mesmo para alguém que já esteja familiarizado com este mundo. Assim que soube que esta jazz singer&player vinha a Portugal meti na cabeça que a queria conhecer. E foi uma agradável descoberta. Patricia Barber tem uma voz quente de bagaço sibilante. Um delírio auditivo. Delírio que para o bem, como para o mal foi ofuscado pelo estonteante baterista. Patricia apresentou-se no palco vestida de preto. Descalçou-se assim que se sentou ao piano, tirando sapatos e meias. Durante todo o concerto fartou-se de esfregar as mãos. Deveria de estar com frio, havia uma ligeira brisa. Daí o ter bebericado bastante da bebida que trazia no seu pequeno copo de conhaque. As músicas foram surgindo umas atrás das outras, impondo-se naturalmente. Sem pressas, nem vagares o concerto na magestosa sala do CCB foi excelente.
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Aniversário2006
O dia de ontem para além de ter sido o dia das Eleições Presidenciais era também o dia do meu aniversário. Sim, já são 27 anos, 27 aninhos! Já estou velho! Assim a minha idade real já corresponde ao meu aspecto. Desde os 25 que me fartam de dar 27 anos de idade... É das rugas de dormir pouco!
Farto de jantares e saídas e coisas comuns, resolvi tentar fazer uma coisa diferente neste dia especial. Primeiramente pensei em organizar uma visitinha ao Jardim Zoológico. Mas a semana passada assim que vi no noticiário que a Fundação de Serralves ia expôr obras nos espaços da Assembleia da República, soube que seria a festinha ideal. Combinei com um bom grupo de amiguinhos, alguns não poderam estar devido às eleições. Elaborei um esquema para me divertir um pouco. Combinei com eles e elas no Saldanha, dizendo que poderiam aí deixar os pópós e que depois íamos para o Local da Festinha de Metro e depois a pé. Muito eles e elas conjecturaram onde íamos ou onde não íamos. Lá fomos nós a trote, os 14 magníficos, escadaria a cima para a Assembleia. Com visita marcada e guia reservada exclusivamente para o nosso grupo. Surpreendeu-me bastante pela positiva. Apesar de que uma visita guiada ter vantagens e desvantagens. Fica-se a saber muitos fait-divers sobre as obras, mas cada pessoa tem o seu tempo e o seu modo de observação da obra em si. Foi pena não termos podido ir ao hemiciclo, essas visitas continuam a ser em separado. Feitas pelo pessoas da própria Assembleia. Na generalidade, apesar do cansaço, foi muito agradável. Links da exposição aqui e aqui.
Depois levei o pessoal lá a casa para os que ainda não a conheciam ficarem a conhecê-la. O resto do dia, aliás, da noite foi bastante agradável. Um surpresa deliciosa para um serão que se previa político, não o foi de todo.
Agradeço aos meus amiguinhos e às minhas amiguinhas, aos presentes e aos ausentes. Gostei de me ter divertido, de me ter sentido bem. Sobertudo foi muito agradável ter agradado a todos e a todas.
Uma última aos presentes que me ofereceram: foram o máximo, "brigadus" (blush)!
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O senhor Silva ganhou! Ganhou, primeiro: por mérito próprio; segundo: por Sócrates lhe ter dado a vitória quando escolheu Soares como candidato oficial do PS em detrimento da candidatura de Alegre e terceiro: por conseguiu o feito histórico de pela primeira vez um político vindo da direita ir assentar arraiais no Palácio de Belém. Mais uma vez politicamente o que eu previa confirmou-se. Pervia a vitória cavaquista, mas por uns valores maiorinhos. Pervia que Alegre ficasse à frente de Soares, mas não com uma votação tão expressiva. Estas eleições já acabaram, ainda bem. Daqui a 5 anos reelegemos o candidato da direita ou escolhemos o candidato da esquerda (talvez António Guterres). Eleições, agora só em 2009... Uff!
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As explicações para a minha má diposição!
In Público 23/01/06
E eu acrescento um sétimo factor: a eleição de Cavaco Silva. E talvez um oitavo, mas esse é só meu.
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Finalmente hoje é o "nosso" dia de reflexão...
Reflexão: reflexão, s. f.; reflexão do Latim reflexione s. f., acto ou efeito de reflectir; retorno do pensamento sobre si mesmo, com vista a examinar mais profundamente uma ideia, uma situação, um problema; meditação; tino; ponderação; prudência; Física, desvio de direcção das ondas luminosas ou sonoras que encontram um corpo interposto; processo no qual uma radiação, ao incidir numa superfície, volta para trás em vez de a penetrar. Física, ângulo de -: o ângulo entre o raio de luz reflectido por uma superfície e a perpendicular à superfície no ponto de reflexão.
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Se amanhã é o dia de reflecção, hoje é o dia de todas as sondagens...
E há sondagens para todos os gostos.
A imagem mostra a minha sondagem, que curiosamente coincide com a do jornal Público.
Analisem também a do jornal Expresso, que sai hoje excepcionalmente.
As da RTP e TVI por incrivel que pareça não as encontrei nos seus sites.
Amanhã reflectimos, domingo votamos.
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HSM
Corredores longos e fantasmagóricos, ausentes de cheiro a éter. Portas fechadas, que encerram medos, males e receios. Edifícios escuros em reconstrução. Elevadores que vão dar a lugar nenhum. Longas filas de espera para consultas. Médicos que não entendem a caligrafia de outros médicos. Seres humanos em macas, cadeiras de rodas, jogados para os cantos, muitos à espera do vulto negro. Gritos, loucuras, desesperos, tristezas, e ausências no HSM.
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O Código Americano
Acabei de ler o best-seller interplanetário O CÓDIGO DA VINCI de Dan Brown. Antes que o filme estreie (está prevista para a próxima Primavera nos EUA) quis ler o tão lido livro. Ora bem, vamos lá tentar fazer uma crítica. O livro tem mérito, o seu autor tem mérito. O livro está muito bem escrito. Prende o leitor da primeira à última página. Se bem que este facto nem sempre é forçosamente bom. Um dos livros que mais gozo me deu a ler, demorei um ano a lê-lo. Dan Brown conseguiu a proeza de colocar este mundo e o outro a ler quinhentas mil páginas, o que não é fácil. Dando também de comer a autores parasitas a tentar explicar o que está tudo explicado no livro. É neste ponto que o livro me desapontou. Brown dá a papinha toda. Sim, o leitor tem que pensar, mas é tudo muito óbvio. Não sei se a culpa foi minha. Houve muita coisa que de certa forma adivinhei, mesmo antes de o narrador me dizer. Num livro gosto de ser surpreendido, ficar de boca aberta. A inverosimilhança do romance é enorme. Em 24 horas um homem e uma mulher desvendam um suposto segredo com mais de 2000 anos. Enfim! Em conclusão: O CÓDIGO DA VINCI é um inverosímel romance muito bem escrito por um professor americano, portagonizado por outro americano e uma francesa, centrando a acção numa Europa artística, para... americanos.
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mudanças
O ano de 2006 será um ano de algumas mudanças. Iremos ter a clara mudança de Chefe de Estado nas próximas Eleições Presidenciais de 22 de Janeiro. Pessoalmente gostava também que ocorre-se algumas mudanças. Tenho é que fazer para isso. No emprego haverá também algumas mudanças. Mudanças essas que poderão directa e indirectamente implicar-me. Passo a explicar: O departamento onde trabalho tem funções específicas. Somos 10 pessoas no total. Desde a supervisora, a Chefe Morena, até eu, o agente, passando pela backup, a Chefe Loira. O departamento é maioritariamente composto pelo sexo masculino. Para além das chefes há mais 3 mulheres. Somos 8 "agentes", um desses agentes tem uma função ainda mais específica. A SR exerce essas funções há anos. É a SD que a substitui aquando das suas férias e ausências. Duas mulheres ficaram grávidas mais ou menos ao mesmo tempo, têm, julgo cerca de um mês de diferença. As felizes contempladas são a SR e a AP. O departamento irá necessitar de mais 2 colaboradores(as) para quando as futuras mamãs tiverem de se ausentar forçosamente. Até aqui tudo bem. Chamam-se duas pessoas de fora ou doutros departamentos para as substituir durante cerca de 6 meses. Como a SD é a única a também saber fazer o trabalho da SR, seria lógico que a substituisse. Pois seria lógico se a sua saída do departamento não estivesse a ser preparada. Ainda não está confirmada a sua saída, mas está para breve. Mas tudo é incerto. Depois da SR, da AP e das Chefe Morena e Loira a pessoa mais antiga do departamento sou eu. Ou seja, temo ter que ir fazer uma situação específica. Um pôr à prova. As pernas tremem-me!
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Passeio pelo Passado
Há vezes em que somos abalroados pelo Passado, já depois deste ter por nós passado. O Passado passa por nós deixando muitas ou nenhumas marcas. Depende do que aconteceu e de como passámos pela situação. Tudo o que vamos vivendo já faz parte do Passado. No meio disto tudo há vezes em que o Passado persegue-nos insistentemente. Há outras em que somos nós que procuramos o passado. Na passada sexta-feira tive um encontro com o Passado. Fui eu que o procurei. O meu propósito era colocar um pedregulho em cima do que ficou mal resolvido. E fiz bem. Não sabendo se seria uma boa altura ou não, a pedra foi colocada. Foi um final de tarde muito agradável. Fomos lanchar ao Chá das Tias, eu scones e chá da avó. Depois um longo e bem humorado passeio pelo Chiado e pela Baixa. Ver com olhos de ver as decorações de Natal das ruas. Falar do passado, mas sobretudo falar do presente imediato. Foi muito bom, gostei deste passeio pelo Passado.
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As conversas que se podem ter num táxi, às tantas da manhã!
À saída do T. Objectivo único: ir para casa sem grandes conversas. Depois de horas a dançar, ora numa sala, ora na outra. Cansaço. Álcool. Riso. Brincadeiras. É precisamente nestas alturas, que surgem aqueles diálogos mais indescritíveis, para os quais não se tem paciência, e que acabam por nos tirar o sono. Foi mais ou menos este, o que mantive com um taxista.
Taxista: Oh, menina posso fazer-lhe uma pergunta? Não leve a mal.
Eu: Uhm. Sim diga.
(Ai, ai onde é que isto vai parar?!)
Taxista: A vida dá tantas voltas, mas, porque é que vai ali àquele sítio? Tem muitos homens. E beijam-se e tudo!
Eu: Sim, mas também tem mulheres, sabe disso?!
(Eu sabia, eu sabia que ia dar nisto)
Taxista: Sim, sei. É isso, é isso. Mas o que a leva ali? Não leve a mal, não?
Eu: Não, não levo. É para ir dançar, estar com os amigos, ouvir música… mas diga, diga.
(Vá lá, que agora tou curiosa e atenta)
Taxista: Sabe, é que tenho um problema. Pode ser que a menina me ajude. É a minha mulher. Estamos casados há muitos anos, mas ela agora diz que quer ter experiências com mulheres e que sente desejo por elas. Até vemos juntos aqueles filmes, sabe quais são? Aqueles em que há sexo entre mulheres. Ela fica entusiasmada, até faz aquelas coisas…debaixo das mantas. E depois quer sexo comigo.
Eu: Pois, pois.
(Imaginem. Sono? Eu? Parece que tinha bebido 10 cafés)
Taxista: Não leve a mal. Mas eu já não sei o que fazer. Ela diz que quer que eu assista, mas sem participar. Diz que é uma forma de dar cor ao nosso casamento. Acha bem? Até já marcou umas coisas, através de um anúncio.
Eu: Bom, essa é uma decisão do casal. Se ambos concordarem não vejo porque não.
(Ai a minha vida. Agora sou conselheira matrimonial)
Taxista: E a menina, gosta?
(Depois de engolir em seco) Pergunta se eu gosto de estar com mulheres? A resposta é sim.
(Recordo que estava num táxi, e nunca se sabe)
Taxista: Ah! E é casada? Não leve a mal, não leve a mal.
Eu: Não, não sou.
Taxista: E se fosse consigo? Dizia que sim? Por favor, não leve a mal.
Eu: Como lhe disse, essa é uma decisão do casal. Eu não lhe posso responder a algo que nunca vivi.
(Outra vez? Até parece que quer a minha autorização. Avance, homem, avance!)
Taxista: Pois, pois. Entendo. Tem razão. Olhe, chegámos. Obrigada pela ajuda. Sabe, precisava de desabafar. Vá em paz.
Eu: Obrigada. Seja qual for a sua decisão, boa sorte e bom trabalho. Ah. E novas experiências são sempre bem-vindas.
(Cheguei, já cá estou. Uff! Safei-me!)
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de cara lavada
Eis o novo grafismo do DN: Ainda não me convenceu... Estou magoado com o fim do suplemento DNa.
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Ah, o amor...
No DN de hoje (prancha horizontal).
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Em Japonês!
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Choque!
A notícia publicada hoje na na edição escrita e on-line do DN deixou (mais uma vez) de boca aberta...
"Tribunal nega indemnizar contaminado em hospital"
Homem contraiu HIV2 em 1986, numa transfusão sanguínea em unidade do Porto
«O Supremo Tribunal Administrativo (STJ) negou o pedido de indemnização a um homem que contraiu o vírus HIV2 em consequência de uma transfusão sanguínea, realizada em 1986 no Hospital de Santo António, no Porto.
Em acórdão de 14 de Dezembro, os juízes admitem que, entre 1975 e 1987, este estabelecimento de saúde recebeu sangue de um dador infectado com o HIV2. Mas consideraram que àquela data a despistagem do vírus ainda não era possível e que as transfusões de sangue não são uma actividade "excepcionalmente perigosa".
O advogado do autor da queixa, Lázaro Ferreira, considerou a decisão "indigna de um Estado de direito". Só ontem, após o contacto do DN, o advogado confessou ter tido "coragem" para informar a viúva da vítima contaminada por transfusão sanguínea, falecida em 2001.» Leiam o resto aqui.
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Gute Besserung!
O mestre da culinária, ilustre mentor e contribuidor, deste sítio, encontra-se na cama (leia-se doente). Consta que a temperatura lhe subiu até aos 39,5º e está com muitas dores de cabeça.
Teve inclusivé direito, a uma visita especial a meio da noite.
Aconselham-se sopas, líquidos, vitamina C, e muitos muitos mimos.
Gute Besserung!!!
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Os MEUS melhores de 2005 são:
O Melhor Anúncio Publicitário Televisivo:
EuroMilhões Lisboa - Dakar
O Melhor Filme Estrangeiro:
"Charlie e a Fábrica de Chocolate" de Tim Burton
A Melhor Peça de Teatro:
"Ensaio Sobre a Cegueira" de José Saramago pel'O Bando
A Melhor Gaffe Mundial:
"Posso ir à casa-de-banho?" - pergunta de George W. Bush a Condoleezza Rice
O Melhor Momento Político Nacional:
A vitória de José Sócrates na Eleições Legislativas dando a primeira maioria absoluta ao PS
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